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LAMPADAS PARA SERIGRAFIA

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Mensagem por Fagner STAR SILK Dom Nov 27, 2016 2:52 pm

SOBRE LÂMPADAS PARA SERIGRAFIA
A posição espectral de uma lâmpada é determinada pelo tipo de irradiação que essa lâmpada emite. Para ação sobre as camadas fotosensíveis, devido ao tipo de sensibilidade dos sensibilizantes, a posição espectral correta é a que vai de 390 a 450 nm, entre os azuis e os violetas.
TEMPERATURA DE COR
Expressa a aparência de cor da luz emitida pela fonte de luz. A sua unidade de medida é o Kelvin (K). Quanto mais alta a temperatura de cor, mais clara é a tonalidade de cor da luz. Quando falamos em luz quente ou fria, não estamos a referirmo-nos ao calor físico da lâmpada, mas sim à tonalidade de cor que ela apresenta ao ambiente.
LÂMPADAS INCASDESCENTES
Constituem-se da luz artificial mais comum. Cada lâmpada consta de um filamento suspenso em uma ampola de vidro (bulbo). O filamento é levado à incandescência pela passagem de corrente elétrica. Sua oxidação é evitada pela presença de gás inerte ou vácuo, dentro do bulbo que contém o filamento. O filamento se esquenta pela corrente elétrica até que alcança a máxima temperatura e se põe incandescente.
A luz emitida se mantém muito constante, exceto algumas flutuações de intensidade e distribuição espectral devido à variação na corrente e a perda gradual da capacidade da lâmpada com o transcurso de tempo.
LÂMPADA FOTO FLOOD
Foto flood ou lâmpada super voltada, à qual se aplica uma voltagem superior ao que lhe corresponderia para que tivesse uma duração grande. Como conseqüência o filamento trabalha a uma temperatura e emite uma luz excepcionalmente intensa. Não querendo dizer com isso que sua posição espectral seja a melhor. A duração, devido à super voltagem, resulta muito reduzida.
Existem lâmpadas com diferentes tempos de vida; 20 horas, 30 horas, etc., dependendo do fabricante da mesma. São lâmpadas que tem uma posição espectral azul, correspondendo a uma temperatura de cor de 3.400 K.
LÂMPADA HALÓGENA
Esta fonte de luz, denominada geralmente iodo-quartzo ou iodo-tungstênio, é basicamente uma lâmpada de incandescência com uma duração de 1.000 horas. Seu filamento de tungstênio não está contido em uma ampola de vidro a vácuo e sim está rodeado por um tubo de quartzo; sílica, combinação do silício com o oxigênio.
Deste modo o filamento pode trabalhar a uma temperatura muito mais elevada. Mesmo a luz emitida tendo a mesma característica que a da lâmpada incandescente comum. Em primeiro lugar, a ação interna da lâmpada melhora a emissão, tanto para a temperatura de cor 3.000 K como para a intensidade luminosa. Segundo, é uma luz eficaz e econômica, pois sua duração é mais longa.
Pode ser empregada em confecção de matrizes serigráficas com resultados satisfatórios, entretanto não atingindo o máximo de qualidade, pois sua posição espectral não atinge com precisão os raios ultra-violeta. É uma lâmpada considerada em termos práticos quase igual à foto-flood nos casos de matrizes serigráficas, entretanto, não deverá ser aplicada para emulsões diazóicas e fotopoliméricas que exigem uma radiação ultra-violeta pura.
LÂMPADA FLUORESCENTE
É o tipo de lâmpada que se baseia no princípio de descarga. Trata-se de um tubo de vidro com gás e uma pequena quantidade de vapor de mercúrio. Ao passar a corrente, o vapor emite radiações ultra-violeta que excitam as substâncias fosforescentes que cobrem a parede interior do tubo. Essas lâmpadas também são chamadas de vapor de mercúrio de baixa pressão.
A fosforescência produzida converte as radiações invisíveis ultra-violeta em luz visível, cuja posição espectral depende da substância fosforescente empregada. Neste caso, a composição espectral não é uma emissão de ultra-violeta suficiente para atingir a sensibilidade total dos sensibilizantes empregados nas emulsões serigráficas.
Mesmo tendo um fluxo luminoso bom, a luz fluorescente não apresenta os melhores resultados na confecção de matrizes.
LÂMPADA VAPOR DE MERCÚRIO
Esta consiste em um tubo de vidro com mercúrio em seu interior e um eletrodo em cada extremo. Ao acender a lâmpada, a corrente que passa de um eletrodo ao outro vaporiza o mercúrio. Este vapor emite uma radiação cujo espectro está nas radiações ultra-violeta.
Apesar de ser uma fonte rica em raios ultra-violeta possui o inconveniente de tempos de exposição mais prolongados comparada a outras fontes mais modernas, como é o caso das halogêneas metálicas.
Também requerem um período de aquecimento antes de alcançar a mesma eficácia, misturado a isso, a lâmpada não pode ser acesa pela segunda vez até que não esteja fria de tudo. São lâmpadas de descarga que necessitam de reatores especiais para seu funcionamento.
LÂMPADA DE HALOGÊNEO METÁLICA
A constituição das lâmpadas de halogêneo metálico é similar às de vapor de mercúrio de alta pressão. O recipiente do tubo de descarga é também de cristal de quartzo de forma tubular, com um eletrodo em cada extremo, no qual se deposita um material emissivo de elétrons, geralmente óxido de tório.
São lâmpadas que em si são de vapor de mercúrio a alta pressão com a particularidade de conter, além do mercúrio, halógenos de terras raras, olmio e túlio, conseguindo-se com eles rendimentos luminosos mais elevados.
Essas lâmpadas pelas suas características, são ideais para gravação de matrizes com emulsões diazóicas e fotopoliméricas. O único inconveniente, é o seu elevado custo. Pois além do elevado custo da lâmpada, temos também, o custo dos demais componentes elétricos que são necessários para o seu funcionamento (reatores, transformadores, capacitores, reles, etc)
LÂMPADA VAPOR DE MERCÚRIO DE ALTA PRESSÃO
São lâmpadas com posição espectral definida nas radiações ultra-violeta . É uma fonte que também pode ser considerada ideal para camadas fotosensíveis.
Não podemos confundir a lâmpada de vapor de mercúrio com as lâmpadas de vapor de mercúrio mistas, que nesse caso, são lâmpadas de descarga e incandescentes ao mesmo tempo, por isso, são chamadas de mistas. A luz mista não é apropriada para camadas fotosensíveis.
A lâmpada de vapor de mercúrio ideal é aquela com bulbo transparente, pois as de bulbo branco são lâmpadas em que o vidro foi revestido com produtos para filtrar os raios ultravioletas e aumentar o rendimento luminoso. No caso de matrizes serigráficas necessitamos exatamente dos raios ultra-violeta puros que essa fonte produz quando tem bulbo transparente.
LÂMPADA XENON
Neste caso, o meio interno, onde se produz a descarga elétrica, é de gás xenônio, sendo que a cor da luz produzida coincide com a luz do dia. Em alguns casos, a fonte de luz consta de um tubo helicoidal de vidro puro, com duas a seis espirais.
São lâmpadas ricas em emissão ultra-violeta. Podem ser usadas para gravação de emulsões diazóicas e fotopoliméricas, conferindo alta qualidade na resolução das áreas de grafismo das telas serigráficas.
LÂMPADA VAPOR DE MERCÚRIO MISTA
Estas lâmpadas, ao mesmo tempo incandescentes e a vapor de mercúrio, são constituídas de um tubo descarga de mercúrio, ligada em série com um filamento de tungstênio. Este filamento, além de funcionar como fonte de luz, age como resistência, limitando a corrente elétrica da lâmpada.
Tem duas grandes vantagens sobre as lâmpadas de vapor de mercúrio comum. Não necessitam de reator e podem ser aplicadas simplesmente sem necessitar de adaptação.
No início do funcionamento é acesso o filamento incandescente e aos poucos o mercúrio é vaporizado, iniciando-se o processo da iluminação por meio do vapor de mercúrio. A luz possui uma coloração branco-azulada, agradável a visão e de ampla aplicação em iluminações externas. podendo ser usada na gravação de matrizes serigráficas.
LÂMPADA VAPOR DE SÓDIO
Tal como as lâmpadas de vapor de mercúrio, também utiliza o princípio da descarga através do vapor de sódio. Essa lâmpada é mais usada na iluminação de auto-estradas, aeroportos, portos e outros espaços públicos onde a acuidade visual seja muito importante, mas onde não haja necessidade de conseguir distinguir com perfeição as diferentes cores.
Essas lâmpadas emitem luz na cor alaranjada dourada. Portanto, não devem ser usada para gravação de matrizes serigráficas.
           O LED é um componente eletrônico semicondutor, ou seja, um diodo emissor de luz (L.E.D = Light emitter diode), mesma tecnologia utilizada nos chips dos computadores, que tem a propriedade de transformar energia elétrica em luz. Tal transformação é diferente da encontrada nas lâmpadas convencionais que utilizam filamentos metálicos, radiação ultravioleta e descarga de gases, dentre outras. Nos LEDs, a transformação de energia elétrica em luz é feita na matéria, sendo, por isso, chamada de Estado sólido (Solid State).
O LED é um componente do tipo bipolar, ou seja, tem um terminal chamado anodo e outro, chamado catodo. Dependendo de como for polarizado, permite ou não a passagem de corrente elétrica e, conseqüentemente, a geração ou não de luz.
Já existem LEDs disponíveis comercialmente, capazes de emitir luz na faixa do azul e do ultravioleta, mas até um comprimento de onda de 365 nanômetros, ou seja, ainda na faixa do quase-infravermelho. Estes LEDs são feitos de nitreto de gálio (GaN).
Já os novos LEDs ultravioleta são fabricados com nitreto de alumínio (AlN). O grande feito dos cientistas japoneses foi descobrir uma forma de dopar o AlN, que até agora tinha se mostrado altamente resistente a um aumento dos dopantes - elementos adicionados ao composto, para elevar o número de elétrons e lacunas, o que é essencial para o funcionamento de um semicondutor.
Os diodos - o LED é um diodo emissor de luz - são feitos pela junção de semicondutores de dois tipos: tipo p e tipo n. O AlN do tipo p foi conseguido dopando-o com magnésio e o AlN do tipo n foi obtido com a dopagem por silício.
Cientistas da empresa japonesa NTT conseguiram fabricar LEDs capazes de emitir luz com o menor comprimento de onda já observado em qualquer semicondutor - entre 200 e 300 nanômetros, ou seja, na região do ultravioleta profundo.
Ainda é cedo para se pensar na substituição das lâmpadas de mercúrio - atualmente utilizadas para emissão da luz ultravioleta - pelos LEDs ultravioleta. Eles ainda exigem uma tensão elevada e produzem uma luz muitíssima fraca para uma operação prática. Mas os cientistas acreditam ter ultrapassado a maior barreira, que foi a criação do novo componente. Otimizá-los, segundo eles, será uma questão de tempo.


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